Descubra as vantagens e desvantagens do médico se tornar pessoa jurídica
Hoje falaremos sobre as vantagens e desvantagens do médico se tornar pessoa jurídica.
Assim como os outros trabalhadores brasileiros, os médicos também estão enfrentando uma situação bem complicada no que diz respeito a sua Seguridade Social e relações de trabalho.
É muito comum, atualmente, que o médico não consiga um posto onde ele possa trabalhar com sua carteira assinada, o que faz com que esse profissional se veja forçado a oferecer seus serviços de maneira autônoma, cooperado, ou então, na condição de empresa.
Descubra as vantagens e desvantagens do médico se tornar pessoa jurídica!
O médico como pessoa física
Quando o médico decide que vai ser uma pessoa física, seu consultório começa a ser vinculado ao seu CPF. A tributação feita pela Receita Federal fica sujeita a um percentual de 27, 5%.
O profissional pode vir a ter que arcar com as despesas de maneira individual, ou dividir o consultório fazendo com que as despesas sejam compartilhadas com os outros colegas de trabalho, deixando tudo anotado no livro caixa de forma separada.
O percentual de encargos dos funcionários que estão vinculados à Receita Federal pode variar de 33, 5% a 35, 5% de INSS e 8% de FGTS.
Nesse caso, a contratação é realizada com somente um CPF, e pode fazer a emissão de aditivos de contrato de coempregadores.
Toda consulta feita em particular pelo médico deve ser acompanhada pela emissão de um recibo com o CPF do pagante e também do paciente.
Médico como pessoa jurídica
Os profissionais que escolhem pelo regime de trabalho autônomo, fazendo uso de seu CPF para emissão de recibos, ficam sujeitos a fazer o uso também do livro caixa, que é algo obrigatório para quando uma pessoa física recebe um pagamento de outra pessoa física.
Para explicar de uma maneira mais simples, livro caixa não é nada mais do que uma forma que o médico tem para manter o controle de suas atividades. É onde o profissional consegue registrar todas as receitas e despesas que foram realizadas durante um mês. É importantíssimo ter o auxílio de um contador para evitar quaisquer deslizes!
Para fazer os registros de maneira adequada, é preciso se manter atento, já que só podem ser anotados como despesas profissionais tudo que for realizado tendo a ligação com o exercício da profissão e que estejam devidamente autorizadas pela Receita Federal.
Podemos citar alguns exemplos de coisas que são consideradas despesas profissionais, como:
- Aluguel;
- Condomínio;
- Funcionários;
- Energia elétrica;
- Telefone;
- Água;
- Material utilizado no exercício da profissão.
Dessa maneira, o profissional que for pessoa jurídica, tem que fazer uma espécie de apuração do imposto que deve pagar, somando as receitas do mês e subtraindo das despesas profissionais do mesmo período, que irá terminar em seu rendimento líquido que está sujeito ao Imposto de Renda.
Qual a vantagem em se tornar pessoa jurídica?
Não existem dúvidas quanto ao fato de que o profissional da área da saúde, que exerce sua profissão como pessoa física, tem muito mais gastos com impostos, do que um profissional que faz suas atividades como pessoa jurídica.
Além disso, existem várias clínicas médicas e hospitais que dão preferência para profissionais que sejam pessoas jurídicas, porque dessa forma o empresário se constitui como empresa, fornecendo outros benefícios.
Por isso, chegamos a conclusão que vale a pena se tornar uma pessoa jurídica e tributar em até 16%, em vez de ter gastos superiores a esse percentual.
Então, se você exerce sua profissão como pessoa jurídica, já pode se enquadrar no regime tributário Lucro Presumido, porque como não há existência de outros funcionários, essa se torna a melhor opção para o optante.
Viu só como pode ser algo muito vantajoso ser um médico pessoa jurídica?
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Que tal conferir como funciona a redução legal de tributos para médicos PJ?
Sucesso e até logo!